quinta-feira, 15 de julho de 2010

CONTO - Bate, bate mais forte! (parte 2)

Mônica foi enterrada, todos ficaram chocados com o ocorrido, e pra piorar um pouco, a cidade era bem pequena, logo todos ficaram sabendo do showzinho de horror protagonizado pelo jovem padeiro, o que deu á ele alguns apelidos do tipo "padeiro maligno" ou até mesmo "maníaco da padoca"...
Mas uma pergunta ainda ficava no ar, aonde estava o infeliz que tirou a vida de Mônica com tamanha frieza e brutalidade? Na pequena e pacata cidade de apenas 8 mil habitantes, só se ouvia falar nisso, o jornal da cidade só focava esse assunto, mas até então nenhuma pista que levava até o assassino. Parecia que tudo estava perdido, nunca mais ninguém teria notícias de Rafic e o crime seria considerado perfeito, quando dona Carmen, mãe do padeiro do inferno recebeu uma carta sem remetente, com uma puta letra horrível dizendo o seguinte:
- "Eu nunca quis tirar a vida de alguem, muito menos de uma garota que eu tanto amava...mas ver que a vida pode ser muito frágil nas minhas mãos, me fez pensar e refletir, nada vai consertar o que fiz, se eu aparecer, vou ser preso e provavelmente não vou sair da cadeia com vida, então eu vou enviando as notícias através da arte."
Carmen não entendeu muito bem o que o filhote quis dizer com "enviar as notícias através da arte", mas ficou pulando de alegria ao saber que o filho estava vivo e relativamente bem, mesmo depois do assassinato, Rafic continuara a ser seu filho, merecia (ou não) um pouco de amor materno...
Terça feira 11 horas da noite, 20 dias após a carta ser enviada á dona Carmen, naquele clima monótono da pequena cidade, o noticiário informa que encontraram uma mulher morta totalmente nua (peladona mesmo), amarrada no orelhão da praça central, com um bilhete amarrado no pulso...
Aquele tipo de cena era muito raro de se ver, mas depois do que aconteceu com Mônica, tudo era possível e logo a polícia divulgou pela TV o conteúdo do bilhete:
- "Saudades, muitas saudades, em breve estarei por aí..."
Dona Carmen ficou abalada com a notícia e assim que leu o bilhete soube que aquela mensagem era pra ela...e mesmo abalada, ficou feliz, pq em breve ele iria retornar...Tempo vai, tempo vem, e nada de Rafic aparecer pra rever sua mãe, até que num belo dia a polícia divulga em primeira mão que acharam Rafic numa cidade vizinha há 45km dali...e agora todos os sonhos de Dona Carmen haviam se desmoronado...mas ainda era cedo pra afirmar esse tipo de coisa, afinal ele podia ser solto, ou a policia prendeu o cara errado, ou era mesmo Rafic, que já tinha um plano pra dar a fuga...quando toca o telefone de Carmen, era mesmo o filho dela que havia sido preso:
- Mãe, eu estou falando com vc pelo telefone da prisão, não sei quanto tempo vou ficar aqui, sei que a senhora não tem dinheiro pra pagar um advogado pra mim, e muito menos eu, mas em breve eu saio, tenho meus planos e muitas coisas pra fazer aí fora, só peço que não fique desesperada...se controla que quando menos esperar, eu estarei aí com uma surpresa...

Continua...

5 comentários:

  1. UAHSUAHUSHAUSH du mal!!
    continua continua continuuuuuuuuuua *,..,*

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  2. aaaaah to gostaando *-*

    mas juro q qndo li 'se controla' eu dei risada aUAHuAHUauA , ta ficando bom Lex *-*

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  3. Dani ruiva diz = ai meo q curiosidadeeeeee escreve logoooooo :O sou curiosa haahhaa

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  4. adorooooooooooooooooooooooooo contos XD

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